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Preparamos um excelente texto para a Revista Acontece sobre o Pilates, seus benefícios e os cuidados necessário no momento de escolher onde praticar.


Vale a leitura...

Novidades no Pilates!!!





Pilates é um sistema de exercícios que promove condicionamento físico, reabilitação e bem-estar, proporcionando saúde e uma melhor qualidade de vida.
É indicado para todas as faixas etárias, pois possui uma variedade de exercícios que possibilitam atender aos objetivos e necessidades de cada aluno.
O Pilates promove: realinhamento postural, aumento da força e resistência muscular, alongamento, flexibilidade, melhora do equilíbrio e coordenação, alivio das tensões e estresse.
Danieli Moraes Pilates é um espaço que foi criado pensando na saúde e bem-estar do praticante. Contamos com uma equipe de fisioterapeutas qualificados e equipamentos de alta qualidade, proporcionando conforto e segurança ao praticante. Com mais de 5 anos trabalhando com Pilates estamos inaugurando mais um endereço, agora no bairro Madureira.


Saúde e bem-estar estão mais perto do que você imagina!



O bairro Madureira agora conta com um novo espaço voltado para a saúde, Danieli Moraes Pilates está localizado na Rua Professora Viero, 1340 sala 3, local de fácil acesso e estacionamento facilitado.

Para que esperar mais? Dedique um tempo a você e passe a desfrutar uma vida melhor, com mais movimento!


Queremos te dar um presente que vale por vários: disposição, saúde, bem-estar, qualidade de vida, corpo e mente saudáveis.

 
Endereços:
R.Professora Viero, 1340 sala 3, B.Madureira | R.Moreira Cesar, 2715 sala 32 B. São Pelegrino
                               
                               Ligue para nós: 3221 7825   |  9158 8044

 


                                 
                                    Acesse nosso site:     danielimoraespilates.com.br

Dor lombar

A abordagem do problema deve ser precedida pela consulta por médicos especializados que estabelecerão um diagnóstico mais preciso através do exame clínico e de exames complementares. É importante também a avaliação criteriosa do quadro clínico pelos fisioterapeutas, que levam em consideração as queixas específicas do paciente. Os profissionais da reabilitação procuram ajudar com  tratamentos  não medicamentosos, buscando a melhora da mecânica corporal através da ergonomia e da mudança de hábitos que causam dano à coluna. Aplicam em seu tratamento técnicas como RPG,  Kabat, FNP, osteopatia, liberação miofascial e cinesioterapia ativa, contando com importantes ferramentas como os métodos de  Pilates, Gyrotonic® e Corealign®, entre outras opções. Um bom profissional de Educação Física vai atuar também na prevenção e conscientização. Por ter um caráter multifatorial, a dor lombar deve ser tratada por uma equipe multidisciplinar, cujos profissionais focarão na melhora dos sintomas e na recuperação da função, evitando que a crise volte a se instalar.
O método Pilates, quando aplicado em clientes com dores lombares, utiliza os exercícios passivos num primeiro momento em uma amplitude de movimento confortável. Os exercícios ativos, executados com precisão e ajuda de profissionais treinados no método, têm como característica retreinar funções neuromotoras, reabilitando as áreas lesionadas e devolvendo a capacidade de desenvolver certas atividades perdidas devido à intensidade das dores. Essas técnicas permitem a ativação dos músculos que estabilizam a coluna, ao passo que devolvem a função numa amplitude de movimento livre da dor. A abordagem através de exercícios ativos parece ser mais eficaz, pois têm o potencial para modificar fatores físicos, tais como a intensidade da dor, atuando no controle motor, bem como os fatores psicológicos como, por exemplo, o medo de uma nova lesão.

Os aparelhos de mecanoterapia do ambiente Pilates têm a função de dar conforto ao paciente e de refinar as habilidades motoras, simulando atividades que levaram o indivíduo a ter a crise, de forma a abolir os padrões de movimento não saudáveis, através de muita repetição, de estímulos positivos e dicas que levem à harmonia corporal. Lise Stolze enfatiza a importância do uso do método  por fisioterapeutas como elemento terapêutico de reabilitação. 
O Método Pilates utiliza o aprimoramento das estratégias motoras através de dicas táteis, verbais e de imagens que reforçam os princípios de movimento, que são focados na organização biomecânica tornando o método mais eficiente. Este método, utiliza aparelhos (trapézio, reformer, chair, barrel e outros) em um ambiente assistido e controlado. Seus sistemas de molas e polias permitem o começo do tratamento pelo movimento passivo, evoluindo para os ativos num arco de movimento sem dor. 
O Pilates permite exercícios com a gravidade eliminada até a progressão para movimentos complexos e funcionais que trabalham a coordenação mais apurada. O foco do trabalho, segundo alguns pesquisadores, deve se concentrar mais na coordenação e menos em força real ou torque muscular, sugerindo que a força isolada dos músculos posturais não é tão valiosa quanto a sua coordenação integrada.

É preciso desenvolver a consciência de que a incidência da cronicidade de problemas na coluna lombar vem muitas vezes do manejo inapropriado do paciente no processo agudo, da falta de repouso durante o tratamento ou do fato de o paciente burlar as recomendações do profissional. Estes fatores têm como consequência o aumento da morbidade, gerando uma incapacidade produtiva temporária ou permanente, perpetuando o uso de medicamentos e tratamentos paliativos sem indicação médica, tornando-se, enfim, um grande desafio para profissionais de saúde.

As abordagens atuais incluem exercícios gerais, reeducação neuromuscular, terapias comportamentais, tratamentos medicinais, terapias manuais e complementares. Essa abordagem requer a atuação de uma equipe interdisciplinar, onde cada profissional contribui com sua especialidade e ajuda a identificar a origem e os fatores de persistência da dor. 
Pode-se dizer também que o comprometimento do cliente e paciente é de fundamental importância no seu processo de cura. Entender o seu problema e cooperar com o profissional de saúde, seguindo suas orientações, ajudará o paciente a minimizar o tempo de tratamento e maximizar o de recuperação. A saúde é um bem maior. Viver com dor é se privar de convívio social e tornar a existência bastante limitada, sem falar nas consequências com o envelhecimento e o declínio funcional. Sendo assim, é melhor prevenir que remediar, vamos nos cuidar, tornando a nossa existência mais saudável!!!

 Referências:

ANDERSON, BRENT D. Randomized clinical trial comparing active versus passive approaches to the treatment of recurrent and chronic low back pain.university of Miami,2005.Pollestarpilates Library( www.polestarpilates.com)

 COX, J. M. Dor lombar: mecanismo, diagnóstico e tratamento. 6. ed. São Paulo: Manole, 2002.

DAVIS, C. M. Fisioterapia e reabilitação: terapias complementares. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006 (Capítulo 13)

 HODGES, P. W.; RICHARDSON, C. A. Contraction of the abdominal muscles associated with movement of the lower limb. Physical Therapy, v. 77, n. 2, p. 132-144,1997.

HODGES, P. W.; RICHARDSON, C. A. Inefficient muscular satabilization of the lumbar spine associated with low back pain.Spine, local de publicação?, v. 21, p. 2640-2650,1996. 
STOLZE, L. R.; ALLISON, S. C.; CHILDS, J. D. Derivation of a preliminary clinical prediction rule for identifying a subgroup of patients with low back pain likely to benefit from Pilates-based exercise. Journal of orthopaedic & sports physical therapy, v. 42, n. 5, p. 425-436, May 2012.


Fonte: http://www.isaudebahia.com.br/noticias/detalhe/noticia/e-como-cuidar-da-dor-lombar/
Autor: Selma França

Desequilíbrios musculares: fortalecimento, alongamento e relaxamento com o Método Pilates



       
Artrose, escoliose e hérnia de disco são alguns dos maus do século XXI que atingem uma grande parcela da população mundial, sem poupar os mais novos ou os mais velhos.

      São situações clínicas responsáveis por quadros limitantes ou incapacitantes, os quais afetam severamente a qualidade de vida de um indivíduo. Diante dessa realidade, é necessário questionar qual a origem desses distúrbios. De fato, causas exatas não podem ser atribuídas a grande maioria dos casos, isto porque, normalmente diversos fatores podem estar envolvidos. Dentre um destes fatores, pode-se destacar o impacto dos desequilíbrios musculares nas articulações e estruturas adjacentes.


A BIOMECÂNICA DOS DESEQUILÍBRIOS MUSCULARES

       Os desequilíbrios musculares tornaram-se grande alvo de estudos e discussões dentro da Medicina Desportiva, como prováveis responsáveis pelo alto índice de lesões entre os atletas. Porém, boa parte dos estudos que se propõem a discutir o assunto não apresentam fundamentação científica (Klee et al, 2004).
      Sabe-se que a estabilidade corporal, responsável pelo alinhamento do corpo, é diretamente ligada ao controle do Sistema Nervoso Central (SNC), pelo feedback sensorial das estruturas osteoligamentares e pelo controle da musculatura ativa. Logo, qualquer disfunção em um desses fatores vai promover instabilidade, a qual será compensada pelo corpo de alguma forma. Uma dessas formas é causando um desequilíbrio entre músculos (Liebenson & Lardner, 1999). De modo que os músculos que são mais utilizados, seja em tarefas do dia-a-dia, seja por práticas esportivas, tornam-se mais fortes e mais encurtados. Por conseqüência, ocorre um enfraquecimento e estiramento dos músculos antagonistas (Christensen, 2000).
         O desequilíbrio muscular pode ser explicado pela diferença de força e flexibilidade entre grupos musculares que atuam sobre uma mesma articulação, isto é, ocorre quando determinado grupo muscular apresenta-se mais forte e/ou mais tensionado do que seu respectivo antagonista (Kollmitzer et al, 2000; Klee et al, 2004; Liebenson & Lardner, 1999).
       O desequilíbrio pode ser fator causador ou estar associado a diversos fatores, como: uso inadequado, repetição excessiva, má postura, postura antálgica, patologias articulares, patologias musculares, contraturas ou aderências, déficits neurológicos, desuso ou atrofia, prática indiscriminada de atividades esportivas, dentre outras (Stokes, 2000).
     Como fator causador, os desequilíbrios ocorrem, basicamente, pela promoção de um desalinhamento postural por alterar o posicionamento das estruturas ósseas ao aproximar origem e inserção (encurtamentos); ou promover sobrecargas excessivas em determinadas articulações ou parte delas, ligamentos e outras estruturas, podendo causar lesões agudas ou crônico-degenerativas (Kendall, 1995).
          Como fator secundário, pode ocorrer como conseqüência de uma lesão inicial. Nesse caso, destacam-se as lesões traumáticas e as neurológicas que podem facilitar ou inibir as contrações musculares de determinados músculos, como, por exemplo, é o caso da espasticidade que atinge grupos musculares predominantes, inibindo a reação de seus antagonistas (Stokes, 2000).
        Alguns grupos musculares apresentam uma predisposição natural ao encurtamento. Embora não exista uma explicação para isso, acredita-se que exista correlação com a posição fetal. Dentre os músculos que sabidamente tendem ao encurtamento, destaca-se: eretores espinhais, quadrado lombar, tensor da fáscia lata, piriforme, retofemural, gastrocnêmio e sóleo, peitoral maior, trapézio superior, elevador da escápula, esternocleidomastóideos, e escalenos; enquanto seus antagonistas diretos tendem ao estiramento (Stokes, 2000).
       O processo de instalação de um desequilíbrio muscular, normalmente, não é perceptível ao indivíduo até que suas conseqüências comecem a se manifestar, normalmente em forma de quadros álgicos e/ou deformidades. E, levando-se em consideração o complexo de cadeias musculares que compõem o corpo humano, o processo será seguido de uma série de compensações locais e a distância, transformando o problema inicial em complexo processo de reabilitação postural (Moraes, 2002).
       De forma simplificada, pode-se dizer que o tratamento dos desequilíbrios consiste em promover um reequilíbrio das cadeias musculares alongando o que está encurtado e fortalecendo o que está fraco. Vale ressaltar, porém, que o equilíbrio fisiológico de forças não é necessariamente o mesmo valor entre os grupos musculares. Por exemplo, é considerado um sistema em equilíbrio quando os isquiotibiais apresentam cerca de 70% da força do quadríceps (Kollmitzer et al, 2000; Kolyniak et al, 2004).


O MÉTODO PILATES

         Um dos recursos que pode ser utilizado com a proposta de promover o reequilíbrio muscular é o método Pilates, que consiste em uma série de exercícios físicos, os quais buscam a harmonia entre o corpo e a mente, isto é, é um treinamento físico e mental, que melhora a consciência corporal por trabalhar o corpo como um todo. É composto pelos exercícios desenvolvidos por Joseph Pilates, os quais são realizados em solo, com a bola suíça ou nos aparelhos elaborados por ele, tendo como princípios a centralização, o controle, a precisão, a fluidez do movimento, a concentração e a respiração. Os exercícios favorecem o trabalho dos músculos estabilizadores, promovendo a eliminação da tensão excessiva em determinados grupos musculares, evitando, dessa forma, as compensações conseqüentes aos desequilíbrios (Pires, 2005).
          Joseph Pilates dava grande importância à preservação da flexibilidade, isto é, incentivava o fortalecimento global, porém, desde que não a custa da flexibilidade, visto que, em algumas modalidades pode-se observar o incentivo a força e/ou hipertrofia, sem que haja compensação pela flexibilidade. Portanto, tendo essa meta, Pilates buscou exercícios que pudessem oferecer esses benefícios. A partir de seus estudos, chegou aos exercícios que hoje constituem seu método mundialmente conhecido. São exercícios que envolvem contrações isotônicas (concêntricas e excêntricas) e, principalmente, isométricas, com ênfase no que ele denominou de "power house" ou centro de força, que é composto pelos músculos abdominais, glúteos e paravertebrais lombares, que são responsáveis pela estabilização estática e dinâmica do corpo quando em equilíbrio e promovem a manutenção da boa postura (Aparício & Perez, 2005; Pires, 2005).
         Segundo os estudos já realizados (Blum, 2002; Kolyniac et al, 2004; Betz, 2005) os resultados do Método Pilates no que compete ao tratamento de desvios posturais e algias osteomioligamentares têm sido satisfatórios. Joseph Pilates atribuía estas conquistas a ênfase do trabalho do centro de força e da consciência corporal. Ele pregava que a concentração e a precisão com as quais os exercícios devem ser realizados exigem do praticante total controle e percepção de seu corpo, o que funciona como estímulos proprioceptivos de grande magnitude, os quais são responsáveis pela tomada da consciência corporal, isto é, o indivíduo passa a conhecer mais seu próprio corpo, buscando a harmonia de suas estruturas e promovendo uma melhor utilização das mesmas (Gagnon, 2005).
         Dessa forma, o método pilates é capaz de promover o fortalecimento global, melhora da flexibilidade e controle corporal, de forma simultânea.
        Para que os objetivos a serem alcançados como correções posturais ou tratamento de quadro álgicos de origem osteomioligamentares sejam efetivamente conquistados deve-se submeter o cliente a uma avaliação física criteriosa, a qual deve ser composta por análise postural completa, testes de flexibilidade, testes de força muscular e acompanhamento dos exames por imagem (Kendall et al, 1995). Através destes dados, é possível identificar os grupos musculares comprometidos, assim como as causas e conseqüências desse comprometimento.
       Identificadas as causas e conseqüências, o instrutor de pilates vai selecionar os exercícios que julgar adequados para promover o fortalecimento dos músculos com déficit de força muscular e o alongamento ou distensionamento daqueles que se encontram em estado de encurtamento, preservando o princípio de globalidade do método.
       Os resultados obtidos têm se mostrado cada vez mais animadores, tornando o método um eficiente recurso da reabilitação ortopédica e reumatológica (Gagnon, 2005; Rydeard et al, 2006).

Autor: Brena Guedes de Siqueira Rodrigues
Fonte: Site Efisioterapia.net

Usuários de tablets encontram no pilates auxílio para evitar problemas à saúde!


Os brasileiros estão aderindo cada vez mais aos tablets. Com a queda nos preços, as vendas crescem no Brasil e avançam sobre notebooks e desktops (computadores de mesa).

Texto: Gabriela Lousada

Por se tratar de um aparelho portátil que se adapta a qualquer circunstância e situação, o uso frequente em posição inadequada pode trazer problemas sérios à saúde.
Tendinites, dores nos ombros, no pescoço e nas costas são algumas consequências geradas pelo uso incorreto do aparelho.
"Só o simples ato de segurar o tablet já traz cansaço aos braços, mãos e ombros. Se o usuário ficar parado muito tempo em uma mesma posição, o cansaço pode se transformar em uma pequena lesão", relata a fisioterapeuta Pryscilla Braz D'Ornellas.

"Teclar e a própria posição sentada leva o ususário a inclinar o tronco pra frente, levando a má postura", conta Pryscilla que, há dois anos, é instrutora de pilates. Segundo ela, a modalidade trabalha o corpo todo em função da melhora postural e estabilidade da coluna, auxiliando os usuários de tablets a evitarem lesões.
De acordo com a fisioterapeuta, uma das maiores queixas dos alunos do pilates é a tensão dos ombros e dor na cervical, seguido das dores na lombar, causada também por má postura de quem usa tablets.
Além da postura, o pilates auxilia também a respiração. "O foco da modalidade é trabalhar a respiração junto da contração abdominal, o que segura a postura correta na hora de sentar, principalmente."
Pryscilla garante que não há restrições e pessoas de todos os perfis podem praticar. "Desde crianças a idosos, gestantes e quem ainda está passando por um pós-operatório."
No primeiro trimestre deste ano, a venda de tablets registrou aumento de 351% sobre o mesmo período do ano passado, segundo dados divulgados pela consultoria especializada em tecnologia IDC.
O publicitário Tomás Torres diz que precisa estar sempre conectado e depois que adquiriu o tablet, no final do ano passado, passou a ter dores nos braços e pescoço por uso excessivo do aparelho. "Sempre achei a tela do smartphone muito pequena e resolvi comprar um. Dois meses de uso excessivo me renderam dores nas articulações dos braços e pescoço."


Para lidar com o desconforto, o publicitário encontrou nas aulas de pilates o que precisava. "Comecei a ter mais noção do meu corpo e da importância que é estar sempre com a postura correta. Com as aulas, o desconforto sumiu quase que totalmente. Continuo fazendo e só sinto melhoras."
De acordo com Pryscilla, não só o pilates, mas outras atividades físicas que fortaleçam os músculos são benéficas aos usuários de tablets e outros aparelhos móveis.

"Hoje em dia todos os profissionais do bem estar sabem e passam dicas de alongamentos que levam a postura ideal. Em menos de um mês praticando qualquer atividade que alongue e fortaleça, os alunos já relatam melhoras."

Evitando lesões
Ficar em pé segurando o tablet com apenas uma mão, pode causar dores nas articulações da base do polegar, além de provocar a tendinite, que afeta a região entre o polegar e o punho. "O indicado é segurar o aparelho com as duas mãos no momento da leitura, o que divide o peso do aparelho entre os dois braços. Já os cotovelos próximos ao corpo, reduzem a sobrecarga na musculatura dos ombros", diz a fisioterapeuta.

Posicionar o tablet na horizontal, quando está sentado, seja em cima da mesa ou apoiado sobre as coxas, pode afetar os pulsos, que tendem a ficar flexionados para cima ao digitar no aparelho, além de provocar dores na cervical, já que o usuário precisa olhar para baixo. "O recomendado é manter a coluna o mais reta possível, utilizar sempre um apoio que deixe o tablet inclinado, seja com uma capa dobrável, pilha de livros, ou até mesmo almofadas, Tais ações evitam a projeção do tronco, que sobrecarrega os músculos das costas", aponta a profissional.

O pilates trabalha o corpo todo em função da melhora postural e estabilidade da coluna, auxiliando os usuários de tablets a evitarem lesões.
Quando estiver deitado, a melhor posição para ficar é de bruços."Desta forma, a pessoa é obrigada a fazer a hiperextensão do tronco, alongando a cadeia anterior (grupo muscular da parte da frente do corpo) e fortalecendo as costas, postura que não fazemos quando estamos sentados", aponta a fisioterapeuta.


Para que as articulações dos cotovelos e ombros não sofram por sustentar o peso do tronco, Pryscilla recomenda ainda não ficar muito tempo na mesma posição. "Para não ter problemas futuros, o ideal é alternar as posturas, não ficar em uma só por mais de uma hora seguida e alongar sempre que possível."

Claro que quanto melhor essa consciência corporal no sentar ou deitar com os tablets seria uma prevenção, mas na prática as pessoas esquecem. Então o melhor é sempre praticar alguma atividade física, junto com o alongamento", aponta Pryscilla.

De acordo com a fisioterapeuta, a postura deitada é a menos indicada. "O melhor jeito de usar o equipamento sem trazer danos à musculatura é sentado, com o tablet em apoio, no campo de visão sem inclinar a cabeça ou o tronco."

O ideal é procurar manter a coluna reta, e o equipamento distante do rosto, para uma leitura confortável, que não force a coluna cervical. Utilizar sempre um apoio que deixe o tablet inclinado, seja com uma capa dobrável, pilha de livros, ou até mesmo almofadas também auxiliam. "Tais ações evitam a projeção do tronco, que sobrecarrega os músculos das costas. Utilizar teclados sem fio e suportes flexíveis, que auxiliam o aparelho a ficar em pé, contribuem para o uso eficaz do aparelho, sem afetar a saúde do usuário."
Com relação aos aparelhos móveis, a fisioterapeuta grante que o notebook é melhor para postura, uma vez que é possível direcionar a tela. "O note é maior, a cabeça não faz tanto esforço porque ele fica na frente e sua tela é moldável. O ideal sempre é o aparelho ir ao alcance da visão e não a cabeça ficar inclinada para que haja o alcance visual."

Alongamentos
Alongamentos simples antes, durante e após a utilização do aparelho ajudam os usuários a aliviar a tensão.
A fisioterapeuta garante que não só quando o desconforto já é sentido o usuário deve realizar o procedimento. "O alongamento é, principalmente, uma atividade preventiva. Sem esse cuidado básico, a chance de dores aparecerem é muito grande."
Os alongamentos devem durar, em média, de 5 a 10 minutos (no máximo).

Confira algumas dicas para realizar o alongamento

- Começar o procedimento do centro para as extremidades. Alongar o pescoço para direita, esquerda, para cima e para baixo. Logo após os braços e, por último, as mãos;
- Se a pessoa ficar menos de 2 horas usanto o tablet, o ideal é alongar após o uso. Se vai usar no aparelho por mais de 2 horas, ela pode fazer antes da utilização os alongamentos. Quem pretende usar o aparelho por bem mais de 2 horas deve repetir os alongamentos a cada duas horas e realizar a troca de posições até o término do uso;
- O alongamento dura, em média, de 5 a 10 minutos (no máximo);
- Cada posição alongada deve ser mantida de 10 a 30 segundos.
Quando estiver sentado, além dos alongamentos, é importante sempre lembrar de "arrumar" a postura sentada pela lombar primeiro, como um encaixe no quadril, uma vez que isso ajuda a reorganizar a coluna toda.

"Ou seja, não basta colocar os ombros para trás e apenas esticar as costas, uma vez que a pessoa não vai manter a posição por muito tempo. A pessoa fazendo isso frequentemente, mesmo que seja dificil manter a posição no começo, depois acaba acostumando e reorganizando automaticamente a postura", diz a profissional.

"Não é preciso deixar de utilizar o tablet. O importante é ficar atento para que uma simples ação cotidiana não se torne um problema de saúde no futuro. Com alongamentos simples, podemos prevenir a aparição de dores e incômodos", conclui.


Fonte: Jornal A Tribuna

Envelhecimento Ativo - promovendo qualidade de vida durante o envelhecimento

          Esta é uma nova visão estratégica do envelhecimento que se aplica tanto ao nivel individual quanto a sociedades que envelhecem - ja que é uma visao que busca garantir qualidade de vida à medida que a população envelhece. O termo "ativo" se refere à continuidade da participação na vida social, cultural, espiritual, cívica e não apenas ser fisicamente" ativo" para participar da força de trabalho. O envelhecimento ativo pode ser abordado como uma política de Direitos Humanos voltada para os idosos, e envolve independência, participação, dignidade, acesso a cuidados. Muda a visão estratégica baseada nas necessidades de cuidados para uma baseada nos direitos de igualdade de oportunidades e de      tratamento.     
        Considera a responsabilidade dos idosos de exercerem suas participações no processo político, social, comunitário à medida que há manutenção da autonomia (capacidade de tomar decisões pessoais) e independência (realizar funções relativas à vida diária).

Abordando o envelhecimento ativo dentro da perspectiva do curso de vida

       É reconhecido que o grupo de pessoas chamadas idosas não é homogêneo, e as diferenças interindividuais tendem a aumentar com a idade. Com o envelhecimento observa-se o aumento das chamadas "doenças não notificadas compulsoriamente" que são as maiores responsáveis pela morbidade, deficiências e mortalidade no idoso em todas as regiões do mundo, incluindo os países em desenvolvimento. Algumas doenças crônicas são particularmente implicadas no aumento de morbidade e mortalidade dos idosos, a saber: doenças cardiovasculares, hipertensão arterial, acidente vascular cerebral, câncer, doenças pulmonares obstrutivas crônicas, transtornos mentais, cegueira ou prejuízo da visão. Muitas destas doenças são passíveis de prevenção e a falha desta resulta em altos custos sociais e econômicos.
      Pesquisas mostram que as origens de alguns destes fatores de risco (diabetes, doenças cardiovasculares) têm início na infância. O impacto de tais fatores de risco é variavel e depende das condições sócio-econômicas nas quais o indivíduo está inserido.
    Políticas voltadas para o envelhecimento ativo devem reconhecer a importância do encorajamento e da delegação de responsabilidade ao indivíduo pelos seus cuidados, criar ambientes amigáveis e estimular a solidariedade entre diversas gerações.
     Isso significa que cada indivíduo e sua família devem se planejar e se preparar para a velhice, e dirigir esforços para adotar uma postura pessoal positiva voltada para a saúde em todas as fases da vida. Ao mesmo tempo, a criação de ambientes adequados são necessários para tornar as escolhas saudáveis em escolhas fáceis.

Determinantes do envelhecimento ativo: evidências

· Determinantes transversais: Gênero e Cultura. A cultura na qual o indivíduo está inserido molda sua forma de envelhecer considerando-se que valores culturais e tradições permeiam a visão que a sociedade tem do envelhecimento. Sociedades que tendem a atribuir mais doenças e sintomas ao idoso são menos propensas a prevenir ou detectar precocemente doença. O gênero é um viés por onde se considera a propriedade ou não de determinadas políticas e como elas vão afetar o bem estar de homens e mulheres. Tradicionalmente as mulheres têm função de cuidadoras de família, e isso aumenta a possibilidade de pobreza e morbidade na faixa mais idosa. Por outro lado os homens são mais expostos a lesões debilitantes ou morte por violência, doenças ocupacionais e suicídio. Ainda têm maior chance de desenvolverem hábitos de risco tais como fumo, consumo abusivo de álcool e drogas.
· Determinantes relacionados ao sistemas de serviços de sáude e social. Para promover um envelhecimento ativo os sistemas de saúde precisam ter em conta uma perspectiva voltada para todo o curso de vida visando a promoção de saúde, prevenção de doenças e acesso homogêneo aos serviços de saúde e de cuidados em geral.
· Determinantes comportamentais. A adoção de estilos de vida saudáveis e a participação ativa no próprio cuidado é importante em todos os estágios da vida. E nunca é tarde para iniciar este comportamento, segundo mostram as pesquisas. Assim sendo hábitos como tabagismo, sedentarismo, alimentação, saúde oral, alcoolismo devem ser mudados a qualquer momento, sabendo-se que resultarão em benefícios.
· Determinantes relacionados ao próprio indivíduo. a)Genética: A principal razão pela qual os idosos adoecem mais do que os jovens é que, devido às suas longas vidas, eles já foram expostos a fatores externos, comportamentais e ambientais, que tendem a se acumular. Enquanto o componente genético pode estar envolvido na causalidade de algumas doenças, para muitas a causa é ambiental. b) Fatores psicológicos: Inteligência e capacidade cognitiva são fortes preditores de um envelhecimento ativo e de longevidade. O envelhecimento por si só pode levar à alteração do perfil cognitivo com lentificação do processamento em geral e do aprendizado de coisas novas, que são em geral compensados pela experiência adquirida durante a vida. O declínio cognitivo frequentemente é deflagradao por "desuso", doenças (pex. depressão, demências), fatores ambientais (uso de álcool ou remédios indevidamente), fatores psicológicos (falta de expectativa e de motivação), fatores sociais (solidão e isolamento), e não pela idade por si só. Boa capacidade de adaptação às mudanças em geral predizem melhor adaptação a intercorrências frequentes nesta faixa etária tais como aposentadoria, perdas, doenças.
· Determinantes relacionados ao ambiente físico. Ambientes físicos inadequados podem fazer a diferença entre a dependência e a independência para qualquer indivíduo, especialmente para o idoso. Inclui meios de transportes, urbanização, arquitetura dos ambientes, acesso aos serviços e facilidade em utilizá-los, condições de saneamento.
· Determinantes relacionados ao meio social. a) Suporte social – Organizações não-governamentais, indústria privada, serviços profissionais voltados para saúde e serviços sociais podem ajudar a manter redes sociais para idosos. Este programas devem abordar o aspecto inter-geracional e o preparo de voluntários. b) Violência e abuso – para prevenção é preciso que haja uma abordagem multidisciplinar envolvendo a justiça, serviços sociais e de saúde, líderes espirituais, advogados e os idosos. É preciso também que os profissionais que lidam com idosos saibam identificar sinais de abuso. c) Educação – Baixa escolaridade é associada com aumento dos riscos para deficiências e morte entre idosos, assim como para o desemprego. A educação precoce combinada com oportunidades de aprendizado pela vida toda pode ajudar as pessoas a manterem a confiança e as habilidades que necessitam para se adaptarem quando envelhecerem. Pontes de aprendizado entre gerações devem ser criadas propiciando a transmissão de valores culturais e promovendo benefícios para todas as idades. Estudos mostram que jovens que aprenderam com idosos tem atitudes mais positivas e realísticas quanto à geração mais velha.
· Determinantes econômicos. a) Ganhos – são mais vulneráveis as mulheres idosas onde os rendimentos tendem a ser menores; ainda estas raramente têm uma poupança ou aposentadoria digna. Idosos que não tiveram filhos ou aqueles que não têm relações familiares têm um futuro incerto e ficam mais vulneráveis ao desabrigo e desamparo. b) Proteção social – na maior parte dos países os idosos são amparados pela família. Porém com o desenvolvimento vem aumentando a tendência do idoso a morar só. Em contrapartida nos países em desenvolvimento não é raro o idoso sustentar a família com sua pensão. Assim, a seguridade social deve ser vista como uma importante meta. c) Trabalho – este deve ser visto de uma forma mais abrangente, não devendo ser restringido à idéia da atuação no mercado formal, onde se tende a desvalorizar os demais afazeres. O idoso pode, e em geral tem como função, cuidar da casa, de crianças, de doentes para que os adultos possam trabalhar. Isto ocorre tanto nos países desenvolvidos quanto nos em desenvolvimento.

Desafios para propiciar à população um envelhecimento ativo

     Acompanhar a mudança do perfil de adoecimento com redução das doenças agudas tendência ao predomínio das doenças não compulsoriamente notificadas. Isso significa que prevenir e cuidar acabam sendo mais relevantes do que curar.
Atuar sobre os fatores de risco para as deficiências, como as doenças crônicas, sem esquecer que educação e as condições de vida, sociais e ambientais são importantes.
Mesmo quando existem lesões ou perdas funcionais, se o ambiente é favorável o idoso pode manter sua independência.
     Dar condições para o idoso manter seus cuidados. Isso inclui desde a criação de sistemas de atendimento em geral (pex. saúde, bancário, comércio) mais amigáveis e afinados com esta faixa etária, até estruturas que possam dar suporte quando há perda de independência.
    Informações sobre o envelhecimento ativo devem ser incorporadas aos currículos e programas de formação de todas as áreas profissionais.
      Dar maior suporte às mulheres idosas considerando-se que estas têm tendência maior a terem sido expostas a fatores de risco para perda da independência e autonomia (baixa escolaridade, pouco contato com trabalho, com administração financeira, e com outras atividades em geral) e também à pobreza e ao desamparo, considerando-se que neste grupo há maior chance de ausência de fonte de renda garantida e viuvez.
    Dirimir preconceitos e rever questões éticas – o idoso é discriminado em vários ambientes, quer por outros indivíduos, quer pela própria estrutura que o impede de ter liberdade de estar e ir onde quiser. Ainda podem estar sendo vítimas de abusos, fato não raro nesta faixa etária. Advogados devem estar preparados para lidar com estas questões.
    A sociedade deve se planejar para enfrentar a velhice evitando assim que o envelhecimento populacional leve a uma explosão no sistema de saúde e de seguridade social. Sociedades que sabem se planejar podem enfrentar este problema sem traumas.

"ACTIVE AGEING - A Policy Framework" – WHO (2002) - Noncomunicable Diseases and Mental Health Promotion Department – Ageing and Life Course. Mais informações no site http://www.who.int/hpr/ageing
Fonte: Portal do Envelhecimento

Estresse pode gerar sobrecarga nos músculos



Espasmos musculares são sinais de que o organismo precisa de alívio.

         Em dias agitados, com carga de trabalho extensa e mil demandas que exigem solução em pouco tempo, o corpo tende a romper com a correria para dar os seus sinais de que ele não está dando conta da pressão. O recado é direto: uma tremedeira desconfortável na pálpebra ou a sensação de um movimento involuntário em outros membros.
         O espasmo muscular dá as caras de forma surpreendente. Considerado uma contração involuntária do músculo, ele aparece, principalmente, quando o estresse atingiu o seu limite ou quando houve uma sobrecarga muscular. Em geral, o espasmo também pode ser o resultado de noites mal dormidas e tensão acumulada. Nos casos em que o estresse é o motivador do inconveniente corporal, o tremor das pálpebras é a manifestação mais comum.

Sintomas do estresse

          Segundo especialistas, ser surpreendido regularmente por este tipo de espasmo localizado na região dos olhos merece atenção especial. Além de muito desconfortáveis, o tremor do olho pode acarretar em mioclomias, ou seja, um agravamento das fisgadas, tornando ainda mais desconfortável a sensação e até provocando dor na região ocular.
        Já as contrações dolorosas são decorrentes de algum esforço em excesso que o músculo sofreu, como carregar peso em excesso diariamente. Bolsas ou mochilas pesadas, por exemplo, podem provocar uma contratura permanente do músculo dos ombros, devido à sobrecarga. Ou até quem abusa na hora de fazer exercícios físicos pode sentir contrações musculares. O neurocirurgião Luíz Cláudio Modesto Pereira recomenda a procura de um especialista quando o espasmo permanecer por muito tempo. Segundo ele, é necessário verificar a sua origem da contração, que pode ser no nervo, no músculo ou possuir origem psicológica.

Como evitar os espasmos

        A maior parte dos espasmos pode ser evitada. Um grande aliado para combater o problema é a prática de atividades físicas regularmente. De acordo com o neurocirurgião, os músculos precisam de uma boa oxigenação para que os espasmos não apareçam.

Fonte: Minha Vida(site)

Se andar é considerado tão saudável para dor lombar, por que tantas pessoas sentem dor quando andam?

Gostaria de diferenciar entre a marcha efetiva e a marcha eficiente. A efetiva significa que o indivíduo é bem sucedido em mover-se daqui para lá. A postura pode ser horrível, a pessoa pode estar cheia de dor, e ainda ter uma marcha efetiva.

A marcha eficiente, porém, é muito difícil. Ela otimiza o sistema músculo-esquelético e o sistema de fascias para minimizar o gasto energético, minimizar as forças destrutivas através do corpo e aumentar a resistência e a força ao longo do tempo.


Então, como se determina se a marcha é eficiente? Tenho muitos pacientes que sofrem de patologias que os levam de volta à marcha ineficiente, limitando sua capacidade de exercício, e os benefícios que acompanham o exercício, como controle de peso, benefícios cardiovasculares e psicoemocionais. Estas patologias, se não tratadas, podem levar a posturas de marcha prejudiciais, consistindo de isquiotibiais e flexores do quadril encurtados, ombros arredondados e anteriorização da cabeça, tudo levando ao aumento da ineficiência da marcha e os efeitos colaterais indesejados de não ser capaz de andar bem.


Eu tive um paciente que foi diagnosticado com uma redução substancial de forame em suas vértebras lombares (esta é a abertura onde a raiz do nervo passa, fornecendo estímulo sensorial e motor, às extremidades inferiores). Sua dor só ocorria quando ele ficava de pé por qualquer período de tempo ou andava qualquer distância, um diagnóstico clássico de ESTENOSE. Ao observarmos sua postura em pé e andar, percebemos que ele inclinava para trás, aumentando a força aplicada no segmento estenótico na lombar, colocando pressão sobre a raiz nervosa que alimenta as pernas. Quando lhe pedi para corrigir sua postura, ele observou que sua dor desapareceu completamente. Através do alongamento axial da coluna lombar e deslocando seu peso para frente, ele foi capaz de diminuir a força destrutiva nas costas e na raiz nervosa e ele conseguiu voltar a andar e ficar em pé sem sentir dor. CIRURGIA NÃO!


Então, como você anda? Aqui estão alguns pontos para que você possa avaliar sua própria marcha.


1. Em pé você tem mais peso sobre a frente do pé ou o calcanhar?

2. Quais os músculos que fazem a maioria do trabalho em pé, quadríceps, isquiotibiais ou nenhum destes?
3. Suas pernas são juntas ou separadas (como John Wayne)?
4. Será que seus braços se movem quando você anda ou simplesmente ficam ao lado do corpo?
5. O seu quadril balança de lado a lado, um pouco, muito ou nada?

(Respostas corretas:... 1 frente do pé, 2 nenhum destes, 3 juntos, 4 braços devem mover-se, 5 quadris devem oscilar um lado para outro como um 8...)


Bem, mesmo na marcha normal e saudável como mencionado anteriormente, há uma grande variação. A postura desempenha um papel muito importante na marcha eficiente. Se você pensar no corpo como uma pilha de ossos equilibrando no espaço e um fio de prumo descendentes de seus ouvidos para o chão.


Posições da coluna


Observe a posição da cabeça em relação com os ombros e a caixa torácica. Estão empilhadas verticalmente? A caixa torácica deve estar diretamente alinhada com a pelve. O fio de prumo atravessa agora o terço anterior do joelho e o espaço imediatamente anterior ao tornozelo. Isso significa que você deve estar sentindo cerca de 60% do peso na frente dos pés e 40% nos calcanhares dos pés.


Sugestão de exercícios para melhorar a sua postura estática e na marcha:


1. Finja que sua cabeça está suspensa por um elástico do teto.

2. Eleve os calcanhares e apoie nos metatarsos encontrando o seu equilíbrio.3. Lentamente abaixe os calcanhares até quase tocarem o chão.
4. Observe a inclinação anterior e o aumento da tensão dos músculos abdominais, isso é uma coisa boa!
5. Certifique-se de que você não está compensando, empurrando os quadris para frente.
6. Incline-se lentamente para trás até os músculos da coxa relaxarem.
7. Agora, imagine o vento está soprando de trás e permita que o primeiro passo à frente aconteça na desaceleração do vento em suas costas e continue.
8. Mais um pensamento que pode ajudar é fingir que um elástico ainda lhe levanta suavemente, enquanto você anda.

Você pode notar que vai se sentir mais leve e que tem mais amortecimento no seu passo. Você também vai notar uma diminuição no estresse das articulações e músculos. Andar pode se tornar agradável e eficiente de novo ao trabalhar no seu alinhamento. Devolva o amortecedor ao seu passo e tire a dor das suas costas.


Tenha de volta o controle de sua vida com o Dr. Brent Anderson.

Brent D. Anderson, PhD PT, OCS

A cantora Adele inicia aulas de Pilates!

A cantora Adele já deixou bem claro que não tem vergonha de seu corpo. Mesmo aparecendo mais magra após uma cirurgia na garganta, ela continua saindo em defesa das gordinhas.


No entanto, preocupada com a saúde, a intérprete de "Someone Like You" pretende perder mais peso. Depois de parar de fumar por causa da cirurgia, Adele começou a ter aulas de pilates, além de se exercitar com um personal trainer duas vezes por semana dentro de sua própria casa.


"Adele encontrou muito mais energia depois que parou de fumar. Agora ela quer realmente ficar saudável. Ela sempre teve curiosidade em fazer pilates, mas não tinha tempo", contou uma fonte ao jornal "The Sun".

Fonte: IG

Atividades físicas trazem benefícios também ao cérebro

Que a prática de esportes faz bem para o corpo, tonifica os músculos e melhora a capacidade respiratória, todo mundo já sabe. Mas os cientistas descobriram que, muito além dos benefícios para o corpo, os exercícios são ótimos para a saúde do cérebro. Fazer artes marciais, dança, natação, e outros esportes favorece o bombeamento de sangue, o que indica mais oxigênio pelo corpo, inclusive para as células da massa cinzenta. Isso significa que quem faz exercícios físicos regularmente tem risco menor de sofrer AVCs (acidentes vasculares cerebrais).

Os exercícios aeróbicos também estimulam a criação de novos neurônios, o que era impensável até o fim dos anos 90, quando se acreditava que nascíamos com uma quantidade certa de neurônios (cerca de 86 milhões) e que esse número só diminuiria com os anos.

"Além de possibilitar o ganho de novos neurônios, o exercício aumenta a capacidade de interação e comunicação entre eles, que é o que chamamos de sinapse", afirma Li Li Min, professor do Departamento de Neurologia da Unicamp. Isso quer dizer que os exercícios físicos não só aumentam a quantidade de jogadores em campo no cérebro (que seriam os novos neurônios) como também melhoram a qualidade do passe entre eles (sinapse).

Os pesquisadores coordenados por Min analisaram imagens cerebrais de oito lutadores de judô, oito corredores de maratonas de longa distância e 20 sedentários. E perceberam um aumento na massa cinzenta daqueles que praticavam esportes.

"A pesquisa serviu para mostrar a capacidade adaptativa do cérebro aos exercícios. Se a prática de esportes pode influir inclusive na plasticidade da massa cinzenta, fazendo com que áreas do cérebro se desenvolvam mais, isso indica que os benefícios das atividades físicas são mesmo inegáveis à mente", diz Min.

Assim como a questão dos neurônios, o aumento da massa do cérebro era outro tabu: acreditava-se que ela só podia ser desenvolvida por algumas doenças que fariam o órgão se tornar maior em alguma parte. O estudo do professor Min mostrou que, como qualquer músculo do corpo, o cérebro também pode "ganhar massa", dependendo da região à qual aquela prática esportiva está associada.

Fonte: site MdeMulher Saúde
Pilates e Gravidez

          Muitas mulheres querem continuar a praticar exercícios durante a gravidez, mas ficam preocupadas e com medo se o esforço físico pode causar danos aos seus bebês durante a gestação.

Pilates é uma atividade física de baixo impacto e, como tal, é considerada uma das melhores formas de exercício para uma mulher grávida.

         O método Pilates mantem e melhora a condição da musculatura do assoalho pélvico e abdominal sendo assim, uma forma segura de exercícios durante a gestação além de os exercícios serem desenvolvidos de forma a trabalhar o corpo de forma global.

        Os exercícios podem ser adaptados em cada estágio da gravidez para permitir uma atividade suave ou mais focada.


Retomando Pilates após o Parto

         As mulheres geralmente podem voltar ao Pilates 4-6 semanas após o parto normal, ou oito a doze semanas após uma cesariana. O seu médico irá aconselhá-lo sobre quando seu corpo está pronto.

        Pilates pode ajudar o seu corpo recuperar sua forma física, tônus muscular, alongamento e flexibilidade que podem ter sido alterados durante sua gravidez.

         Exercícios podem ser adaptados às necessidades individuais, por isso se você teve um parto normal ou cesariana, um treino seguro podem ser desenvolvido para grupos musculares específicos.

Alongamento combate dor nas costas durante o frio


Exercícios ajudam a evitar sintomas de doenças degenerativas


Quem sofre de algum problema nas costas deve ficar mais atento no frio e tomar alguns cuidados especiais. Isso porque as dores tendem a ser mais frequentes nesta época do ano, devido a uma série de fatores.
"O problema está na falta de atividade física", aponta Sérgio de Souza Pinto, professor de fisioterapia da Unicid (Universidade Cidade de São Paulo). A baixa temperatura faz com que muitas pessoas evitem exercícios, o que pode agravar o efeito de processos degenerativos como bico de papagaio, hérnia de disco e artrose.

Roseli Cordeiro Morais, diretora do curso de fisioterapia da UnG (Universidade de Guarulhos), cita os problemas de postura. "A pessoa tende a ficar mais encolhida no frio, com os músculos retraídos", afirma.
A musculatura se contrai e passa mais tempo parada por efeito do frio, de acordo com a fisioterapeuta. "O frio gera constrição dos vasos sanguíneos, reduzindo a irrigação muscular. Resultado: o músculo leva mais tempo para exercer suas funções."

A circulação também pode privilegiar órgãos mais importantes do organismo, como pulmões e coração, prejudicando a irrigação muscular. Isso acontece, explica Roseli, em condições extremas. Mas também pode ocorrer, com menos intensidade, durante o frio.
Outro fator fisiológico está no líquido encontrado nas articulações do corpo, o líquido sinovial. "Ele fica mais espesso com o frio e pode limitar os movimentos", afirma a fisioterapeuta.
No inverno, a umidade relativa do ar costuma ser mais alta e isso pode afetar os tecidos moles, tendões e ligamentos. "É por isso que as pessoas com cicatrizes costumam dizer que ela está doendo", comenta.

Motivos para se cuidar no frio não faltam. As dicas são simples: mantenha-se aquecido e não deixe de fazer alguma atividade física. Mas se você não pode ir à academia, existem alternativas de alongamento que podem ser feitas em casa. E elas ajudam bastante.

O ideal é fazer os alongamentos diariamente, mas eles também podem ser realizados a cada dois dias. Nas imagens, uma estudante da Unicid mostra os principais movimentos para evitar dor nas costas.

Fonte: IG Saúde
Texto: Bruno Folli

Como exercícios de Pilates podem ajudar a aliviar a dor ciática


Primeiramente precisamos entender o que é a dor ciática: qualquer obstrução, restrição ou irritação que é aplicada ao nervo ciático.

O nervo ciático
O nervo ciático é o maior nervo do corpo humano em diâmetro e comprimento. Representa o ramo terminal do plexo sacral (L4, L5, S1, S2 e S3). Sai da pelve através do forâmen isquiático maior, passando por baixo do músculo piriforme, desce entre o trocânter maior do fêmur e a tuberosidade isquiática, e ao longo do dorso da coxa, anterior aos músculos bíceps femoral e semitendinoso, até o terço inferior da coxa, passa pela parte posterior da perna abaixo do joelho e se divide, indo dentro e fora da panturrilha e na parte superior e inferior do pé, formando dois grandes ramos denominados nervos tibial e fibular comum.

Causas da dor ciática
Tudo o que coloca pressão sobre o nervo ciático ou raiz pode criar a irritação nos referimos como ciática. Isso pode acontecer a partir de um disco vertebral exercendo pressão sobre a raiz nervosa e que se alimentam no nervo ciático criando dor. Ou você poderia ter algum problema na incisura ciática - um acidente ou cair sobre uas nádegas, que causou um trauma para o nervo que passa através do entalhe ciático. A lesão pode causar inchaço e dor ciática. A pressão sobre o nervo ciático do músculo piriforme hiperativo é também um motivo comum para a irritação do ciático.
            Outra causa comum de dor ciática é a tensão neural (NT). NT é causada pela restrição à bainha que envolve o nervo. O nervo deve deslizar suavemente através da bainha como um cabo de freio da bicicleta deslizando através do seu invólucro. Mas às vezes o nervo não desliza bem pela bainha e isso pode causar restrição.
            Um exemplo de movimento apresentando tensão neural pode ser visto em uma aula de ginástica quando um aluno parece ter limitações apertadas. Então, depois de sua sessão de Pilates têm uma elevação da perna reta muito agradável. Neste caso, os músculos não estavam fisiologicamente encurtados - eles realmente estavam tentando proteger os nervos. Uma vez que o nervo foi mobilizado, a tensão diminuiu, e  a boa qualidade de movimento foi restaurada.

Proteção do nervo ciático em Exercício
A dor ciática é uma lesão do nervo. Com uma lesão no ciático você precisa ser cuidadoso para não irritar o nervo mais do que já está. Considere que o sistema nervoso é contínuo por todo o corpo desde o alto da cabeça aos pés e pontas dos dedos. Qualquer lugar que se mover no corpo, estamos na essência de mover o sistema nervoso. Então o que queremos é movimento suave, sem excesso de alongamento do nervo.
        Se a dor ciática é proveniente de uma hérnia de disco, então temos que tomar todas as precauções com relação ao disco.  Neste caso os exercícios não irão incluir flexão desnecessária e, por vezes extensão. Evitar o uso excessivo das nádegas e o músculo piriforme. Evitar colocar o nervo em estiramento. Evitar a flexão demais, flexão anterior na coluna lombar, que pode irritar o nervo, se há uma lesão do disco. Novamente, o trabalho de uma coluna neutra. Você pode fazer um monte de Pilates e ainda assim retirar estressores no nervo ciático quando usado exercícios corretos.

    Quando qualquer tipo de dor está presente, é especialmente importante trabalhar com um instrutor qualificado.
Não há limite para os exercícios. Ele é baseado em se sentir bem. Se você sente dor ciática precisa realizar exercícios do corpo inteiro, porém estes exercícios devem apresentar modificações para que você possa executar o movimento com sucesso e dessa forma, tendo alivio da dor.
No Pilates, o professor irá modificar o exercício e fazer as correções para proporcionar uma experiência bem sucedida de movimento sem dor. 
É importante também que o aluno entenda que é sua responsabilidade avisar quando sentir um incômodo, e responsabilidade do instrutor alterar o exercício para que ele tenha uma experiência de movimento bem sucedido. Essa fórmula tem sido o melhor para lidar com aqueles que sofrem de dor nas costas ou para dor ciática, qualquer tipo de patologia ou lesão.
O método Pilates apresenta uma variedade de exercícios para aumentar a consciência do centro, aumentar a mobilidade do quadril e tornar os movimentos eficientes, minimizando o recrutamento de algumas musculaturas do corpo o que auxilia no tratamento da dor ciática. 

Pilates, uma experiência bem sucedida de movimento, sem dor!

Este material é baseado em uma entrevista de Brant Anderson, feita por Ogle Marguerite, Guia About.com
Dr. Anderson é um fisioterapeuta, Especialista em Ortopedia e fundador da Polestar Pilates, um dos líderes em Pilates e na formação de instrutores na área da reabilitação. No Brasil, a Polestar Pilates é parceira da Physiopilates. Ouvir
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